Na primeira semana de aula, para aliviar um pouco aquela "tensão" acumulada pela volta ao colégio e toda aquela expectativa, eu e umas amigas decidimos ir ao cinema. Escolhemos A Teoria de Tudo achando que seria só mais uma versão romantizada de uma história, e devo dizer que saímos de lá de queixo no chão.
O filme narra a trajetória de Stephen Hawking (interpretado pelo talentoso Eddie Redmayne), famoso astrofísico britânico cujos estudos, em sua maioria, voltaram-se à temática do tempo. Aos 21 anos, o estudante de Cambridge descobre ter a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA, aquela do balde de gelo) e recebe a notícia devastadora de que sua expectativa de vida é de dois anos. Mesmo assim, Stephen e Jane (Felicity Jones), sua namorada, se casam e têm três filhos. Aos poucos, porém, o casal passa a enfrentar dificuldades por causa da degeneração do físico.
Stephen, apesar de sua limitação -que torna-se ainda maior após uma traqueostomia emergencial- aprende a falar por meio de um computador e escreve sua primeira obra, responsável por sua fama: Uma Breve História do Tempo.
São vários os motivos que fazem surgir uma paixão intensa pelo filme. A fotografia é maravilhosa, a história -além de real- tem personagens cativantes, uma trilha sonora incrível e mostra muito bem as teorias de Hawking. Além disso, o que também me encantou foi a maravilhosa atuação de Eddie Redmayne, que transmitiu muito bem a sensação de alguém que se vê privado de algo essencial: os movimentos e a voz.
É um filme ótimo, que mostra como as coisas mais simples e consideradas comuns no dia a dia podem se tornar valiosas e raras. Emocionante, no mínimo, e com certeza fará você pensar sobre as coisas importantes da vida. :)
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