Eu estava no Face quando vi uma
notícia: “nova trilogia adolescente chega aos cinemas ainda este ano”. E foi
nesse ponto que eu virei uma clareana. Decidi pesquisar mais sobre The Maze
Runner, li os livros e me apaixonei.
James Dashner narra, do ponto de
vista de Thomas, uma história totalmente diferente de todas que eu já vi. O protagonista acorda em um elevador escuro sem se lembrar de nada,
exceto seu nome. Quando as portas se abrem e ele sai, encontra-se em uma
fazenda –a Clareira-, cercado por garotos –os clareanos. Tudo isso está dentro
de um labirinto. Os muros de pedra são altíssimos, e, todas as noites, os
portões se fecham para evitar a entrada de monstros terríveis (os Verdugos) na
Clareira.
Lá, havia uma certa peridiocidade:
uma vez por mês chegava um garoto. Porém, no dia seguinte à chegada de Thomas,
os clareanos recebem Teresa, uma garota que possui uma estranha ligação com
nosso protagonista. Logo depois, todo o esquema começa a desabar,e as
personagens têm que encontrar uma saída do Labirinto.
Aos poucos, Thomas vai se recordando
de sua vida anterior: um mundo pós-apocalíptico, devastado por uma terrível doença,
onde ele e Teresa trabalhavam para o CRUEL (uma organização que reuniu os
países restantes para entrar uma cura).
Além de Tommy e Teresa, temos Newt,
Minho, Chuck e Gally (além de outros secundários). Newt é o segundo em comando,
ou seja, uma espécie de vice-presidente da Clareira, logo após Alby. Minho é um
Corredor, designação para os “trolhos” que exploram o Labirinto e tentam
encontrar uma saída. Chuck é o típico amigo gordinho e carismático (amo ele!).
Gally, por sua vez, é o “arqui-inimigo” de Tom. Teresa dá muitas respostas
vagas, e por isso eu não gosto muito dela. Thomas é determinado, apesar de
teimoso, e tem a típica “síndrome de Messias” dos protagonistas.
O diferencial de Maze Runner é que,
enquanto nas outras séries você recebe todas as informações logo de cara, aqui
não. A história segue uma linha reta, dando pistas do passado que podem ajudar
Thomas a desvendar o Labirinto e se e lembrar de quem ele é, onde está e o
porquê.
Além disso, pelo fato de a maioria
dos personagens serem meninos, é mostrado um aspecto muito legal que não existe
entre as garotas: a camaradagem. Sério. E, por causa da situação, os caras se
amam como irmãos.
Fisicamente, o livro também é muito
bom. Ele é baixinho, e eu sentia falta desse tipo de publicação desde que li
Percy Jackson. As páginas são amareladas e a diagramação também é ótima.
Então, se você gosta de mistério e
de ter que coletar pistas para entender a história (assim como eu), leia Maze
Runner. Se não gosta de “ficar no escuro” por mais de trezentas páginas,
esqueça. Mas é uma série muito boa, formada por três livros, uma pré-sequência
e um extra. James Dashner conseguiu prender minha atenção como nenhum autor em
muito tempo.
Título
original: The Maze Runner
Autor:
James Dashner
Editora
(BR): V&R (Vergara & Riba)
Páginas:
426
Nota:
5/5
P.S.:
o preço é meio abusivo (R$40,00). Só para avisar.
Eu estava no Face
quando vi uma notícia: “nova trilogia adolescente chega aos cinemas
ainda este ano”. E foi nesse ponto que eu virei uma clareana. Decidi
pesquisar mais sobre The Maze Runner, li os livros e me apaixonei.
James Dashner narra, do ponto de vista de Thomas, uma
história totalmente diferente de todas que eu já vi. Thomas, o
protagonista, acorda em um elevador escuro sem se lembrar de nada,
exceto seu nome. Quando as portas se abrem e ele sai, encontra-se em uma
fazenda –a Clareira-, cercado por garotos –os clareanos. Tudo isso está
dentro de um labirinto. Os muros de pedra são altíssimos, e, todas as
noites, os portões se fecham para evitar a entrada de monstros terríveis
(os Verdugos) na Clareira.
Lá, havia uma certa peridiocidade: uma vez por mês chegava
um garoto. Porém, no dia seguinte à chegada de Thomas, os clareanos
recebem Teresa, uma garota que possui uma estranha ligação com nosso
protagonista. Logo depois, todo o esquema começa a desabar,e as
personagens têm que encontrar uma saída do Labirinto.
Aos poucos, Thomas vai se recordando de sua vida anterior:
um mundo apocalíptico, devastado por uma terrível doença, onde ele e
Teresa trabalhavam para a CRUEL (uma organização que reuniu os países
restantes para entrar uma cura).
Além de Tommy e Teresa, temos Newt, Minho, Chuck e Gally
(além de outros secundários). Newt é o segundo em comando, ou seja, uma
espécie de vice-presidente da Clareira, logo após Alby. Minho é um
Corredor, designação para os “trolhos” que exploram o Labirinto e tentam
encontrar uma saída. Chuck é o típico amigo gordinho e carismático (amo
ele!). Gally, por sua vez, é o “arqui-inimigo” de Tom. Teresa dá muitas
respostas vagas, e por isso eu não gosto muito dela. Thomas é
determinado, apesar de teimoso, e tem a típica “síndrome de Messias” dos
protagonistas.
O diferencial de Maze Runner é que, enquanto nas outras
séries você recebe todas as informações logo de cara, aqui não. A
história segue uma linha reta, dando pistas do passado que podem ajudar
Thomas a desvendar o Labirinto e se e lembrar de quem ele é, onde está e
o porquê.
Além disso, pelo fato de a maioria dos personagens serem
meninos, é mostrado um aspecto muito legal que não existe entre as
garotas: a camaradagem. Sério. E, por causa da situação, os caras se
amam como irmãos.
Fisicamente, o livro também é muito bom. Ele é baixinho, e
eu sentia falta desse tipo de publicação desde que li Percy Jackson. As
pa´ginas são amareladas e a diagramação também é ótima.
Então, se você gosta de mistério e de ter que coletar pistas
para entender a história (assim como eu), leia Maze Runner. Se não
gosta de “ficar no escuro” por mais de trezentas páginas, esqueça. Mas é
uma série muito boa, formada por três livros, uma pré-sequência e um
extra. James Dashner conseguiu prender minha atenção como nenhum autor como trabalhar em casa
em muito tempo.
Título original: The Maze Runner
Autor: James Dashner
Editora (BR): V&R (Vergara & Riba)
Páginas: 426
Nota: 5/5
P.S.: o preço é meio abusivo (R$40,00). Só para avisar.
Resenha: Os Garotos Corvos
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“Os Garotos Corvos”, primeiro volume da série Raven Cycle
(por Maggie Stiefvater), foi um dos únicos livros que eu comprei sem
saber absolutamente nada sobre a autora ou a história –nenhuma
indicação, leitura de capítulos na Internet: nada! Justamente por isso
as minhas expectativas não eram muito altas.
Porém, a tia Maggie me surpreendeu, indo muito além de tudo o
que eu esperava, e quem sabe até mais. Bem, vamos ao enredo: Blue
Sargent é uma garota de 16 anos relativamente normal em uma família de
médiuns. Todos os anos, na véspera do Dia de São Marcos, a mãe de Blue a
leva a uma igreja abandonada, onde consegue ver os espíritos daqueles
que morrerão logo. Porém, pela primeira em toda a sua vida, a garota
consegue ver um espectro: Gansey, um menino com o moletom da escola mais
rica da cidade, só para garotos.
E todo o mundo diz que ele é o verdadeiro amor dela.
Acontece que Blue não pode beijar nenhum garoto, pois todos os membros
da sua família dizem que, se ela o fizer, o rapaz morrerá. Muito vago,
não?
Algum tempo depois, Blue conhece, no restaurante em que
trabalha, quatro garotos (que vão na casa dela para fazer uma leitura do
futuro): Adam, Ronan, Noah e, adivinhem, Gansey! Eles são chamados de
Garotos Corvos, por causa do emblema da escola. Ela meio que se apaixona
por Adam, e resolve ajudá-los na busca maluca por um antigo rei celta
supostamente morto há séculos: Glendower.
Os personagens são totalmente incríveis, muito diferentes
uns dos outros. Blue lida com garotos com uma facilidade invejável. Ela é
corajosa, direta e muito divertida. Adam é o mais pobre dos meninos, um
bolsista entre os Garotos Corvos. Ronan é complicado e meio grosso. Ele
passou por situações muito estranhas, tristes e difíceis (que são
melhor explicadas no segundo volume da série). Apesar disso, não demora
muito para o leitor desenvolver uma espécie de carinho por ele. Noah é
extremamente estranho, mais do que Ronan. E esconde um grande segredo! E
Gansey… Ah, Gansey! Ele é divertido e, muitas vezes, idiota. Mas é
impossível não amá-lo. Principalmente quando ele desmancha a imagem
feliz de sempre. Além disso, é muito inconsequente com as palavras, o
que muitas vezes lhe traz problemas sérios.
O livro também tem uma estrutura física muito boa. As
folhas são amareladas, a diagramação é ótima, assim como a fonte usada. O
único problema é que a capa solta uns pedacinhos de plástico (dos
detalhes), mas não é nada muito importante.
Com tudo isso, eu quero dizer que: “Os Garotos Corvos” é
ótimo! Recomendo, com certeza! Li em dois dias, porque fiquei me
segurando para o livro durar mais! Hahaha. Mas, falando sério, leiam.
Tenho certeza de que irão gostar.
Título original: The Raven Boys
Autora: Maggie Stiefvater
Páginas: 376
Editora (BR): Verus
Nota: 5/5
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