sábado, 16 de agosto de 2014

Maze Runner- Correr ou Morrer


           

            Eu estava no Face quando vi uma notícia: “nova trilogia adolescente chega aos cinemas ainda este ano”. E foi nesse ponto que eu virei uma clareana. Decidi pesquisar mais sobre The Maze Runner, li os livros e me apaixonei.
            James Dashner narra, do ponto de vista de Thomas, uma história totalmente diferente de todas que eu já vi. O protagonista acorda em um elevador escuro sem se lembrar de nada, exceto seu nome. Quando as portas se abrem e ele sai, encontra-se em uma fazenda –a Clareira-, cercado por garotos –os clareanos. Tudo isso está dentro de um labirinto. Os muros de pedra são altíssimos, e, todas as noites, os portões se fecham para evitar a entrada de monstros terríveis (os Verdugos) na Clareira.
            Lá, havia uma certa peridiocidade: uma vez por mês chegava um garoto. Porém, no dia seguinte à chegada de Thomas, os clareanos recebem Teresa, uma garota que possui uma estranha ligação com nosso protagonista. Logo depois, todo o esquema começa a desabar,e as personagens têm que encontrar uma saída do Labirinto.
            Aos poucos, Thomas vai se recordando de sua vida anterior: um mundo pós-apocalíptico, devastado por uma terrível doença, onde ele e Teresa trabalhavam para o CRUEL (uma organização que reuniu os países restantes para entrar uma cura).
            Além de Tommy e Teresa, temos Newt, Minho, Chuck e Gally (além de outros secundários). Newt é o segundo em comando, ou seja, uma espécie de vice-presidente da Clareira, logo após Alby. Minho é um Corredor, designação para os “trolhos” que exploram o Labirinto e tentam encontrar uma saída. Chuck é o típico amigo gordinho e carismático (amo ele!). Gally, por sua vez, é o “arqui-inimigo” de Tom. Teresa dá muitas respostas vagas, e por isso eu não gosto muito dela. Thomas é determinado, apesar de teimoso, e tem a típica “síndrome de Messias” dos protagonistas.
            O diferencial de Maze Runner é que, enquanto nas outras séries você recebe todas as informações logo de cara, aqui não. A história segue uma linha reta, dando pistas do passado que podem ajudar Thomas a desvendar o Labirinto e se e lembrar de quem ele é, onde está e o porquê. 
            Além disso, pelo fato de a maioria dos personagens serem meninos, é mostrado um aspecto muito legal que não existe entre as garotas: a camaradagem. Sério. E, por causa da situação, os caras se amam como irmãos.
            Fisicamente, o livro também é muito bom. Ele é baixinho, e eu sentia falta desse tipo de publicação desde que li Percy Jackson. As páginas são amareladas e a diagramação também é ótima.
            Então, se você gosta de mistério e de ter que coletar pistas para entender a história (assim como eu), leia Maze Runner. Se não gosta de “ficar no escuro” por mais de trezentas páginas, esqueça. Mas é uma série muito boa, formada por três livros, uma pré-sequência e um extra. James Dashner conseguiu prender minha atenção como nenhum autor em muito tempo.

Título original: The Maze Runner
Autor: James Dashner
Editora (BR): V&R (Vergara & Riba)
Páginas: 426
Nota: 5/5

P.S.: o preço é meio abusivo (R$40,00). Só para avisar.

Eu estava no Face quando vi uma notícia: “nova trilogia adolescente chega aos cinemas ainda este ano”. E foi nesse ponto que eu virei uma clareana. Decidi pesquisar mais sobre The Maze Runner, li os livros e me apaixonei. James Dashner narra, do ponto de vista de Thomas, uma história totalmente diferente de todas que eu já vi. Thomas, o protagonista, acorda em um elevador escuro sem se lembrar de nada, exceto seu nome. Quando as portas se abrem e ele sai, encontra-se em uma fazenda –a Clareira-, cercado por garotos –os clareanos. Tudo isso está dentro de um labirinto. Os muros de pedra são altíssimos, e, todas as noites, os portões se fecham para evitar a entrada de monstros terríveis (os Verdugos) na Clareira. Lá, havia uma certa peridiocidade: uma vez por mês chegava um garoto. Porém, no dia seguinte à chegada de Thomas, os clareanos recebem Teresa, uma garota que possui uma estranha ligação com nosso protagonista. Logo depois, todo o esquema começa a desabar,e as personagens têm que encontrar uma saída do Labirinto. Aos poucos, Thomas vai se recordando de sua vida anterior: um mundo apocalíptico, devastado por uma terrível doença, onde ele e Teresa trabalhavam para a CRUEL (uma organização que reuniu os países restantes para entrar uma cura). Além de Tommy e Teresa, temos Newt, Minho, Chuck e Gally (além de outros secundários). Newt é o segundo em comando, ou seja, uma espécie de vice-presidente da Clareira, logo após Alby. Minho é um Corredor, designação para os “trolhos” que exploram o Labirinto e tentam encontrar uma saída. Chuck é o típico amigo gordinho e carismático (amo ele!). Gally, por sua vez, é o “arqui-inimigo” de Tom. Teresa dá muitas respostas vagas, e por isso eu não gosto muito dela. Thomas é determinado, apesar de teimoso, e tem a típica “síndrome de Messias” dos protagonistas. O diferencial de Maze Runner é que, enquanto nas outras séries você recebe todas as informações logo de cara, aqui não. A história segue uma linha reta, dando pistas do passado que podem ajudar Thomas a desvendar o Labirinto e se e lembrar de quem ele é, onde está e o porquê. Além disso, pelo fato de a maioria dos personagens serem meninos, é mostrado um aspecto muito legal que não existe entre as garotas: a camaradagem. Sério. E, por causa da situação, os caras se amam como irmãos. Fisicamente, o livro também é muito bom. Ele é baixinho, e eu sentia falta desse tipo de publicação desde que li Percy Jackson. As pa´ginas são amareladas e a diagramação também é ótima. Então, se você gosta de mistério e de ter que coletar pistas para entender a história (assim como eu), leia Maze Runner. Se não gosta de “ficar no escuro” por mais de trezentas páginas, esqueça. Mas é uma série muito boa, formada por três livros, uma pré-sequência e um extra. James Dashner conseguiu prender minha atenção como nenhum autor como trabalhar em casa em muito tempo. Título original: The Maze Runner Autor: James Dashner Editora (BR): V&R (Vergara & Riba) Páginas: 426 Nota: 5/5 P.S.: o preço é meio abusivo (R$40,00). Só para avisar. Resenha: Os Garotos Corvos image “Os Garotos Corvos”, primeiro volume da série Raven Cycle (por Maggie Stiefvater), foi um dos únicos livros que eu comprei sem saber absolutamente nada sobre a autora ou a história –nenhuma indicação, leitura de capítulos na Internet: nada! Justamente por isso as minhas expectativas não eram muito altas. Porém, a tia Maggie me surpreendeu, indo muito além de tudo o que eu esperava, e quem sabe até mais. Bem, vamos ao enredo: Blue Sargent é uma garota de 16 anos relativamente normal em uma família de médiuns. Todos os anos, na véspera do Dia de São Marcos, a mãe de Blue a leva a uma igreja abandonada, onde consegue ver os espíritos daqueles que morrerão logo. Porém, pela primeira em toda a sua vida, a garota consegue ver um espectro: Gansey, um menino com o moletom da escola mais rica da cidade, só para garotos. E todo o mundo diz que ele é o verdadeiro amor dela. Acontece que Blue não pode beijar nenhum garoto, pois todos os membros da sua família dizem que, se ela o fizer, o rapaz morrerá. Muito vago, não? Algum tempo depois, Blue conhece, no restaurante em que trabalha, quatro garotos (que vão na casa dela para fazer uma leitura do futuro): Adam, Ronan, Noah e, adivinhem, Gansey! Eles são chamados de Garotos Corvos, por causa do emblema da escola. Ela meio que se apaixona por Adam, e resolve ajudá-los na busca maluca por um antigo rei celta supostamente morto há séculos: Glendower. Os personagens são totalmente incríveis, muito diferentes uns dos outros. Blue lida com garotos com uma facilidade invejável. Ela é corajosa, direta e muito divertida. Adam é o mais pobre dos meninos, um bolsista entre os Garotos Corvos. Ronan é complicado e meio grosso. Ele passou por situações muito estranhas, tristes e difíceis (que são melhor explicadas no segundo volume da série). Apesar disso, não demora muito para o leitor desenvolver uma espécie de carinho por ele. Noah é extremamente estranho, mais do que Ronan. E esconde um grande segredo! E Gansey… Ah, Gansey! Ele é divertido e, muitas vezes, idiota. Mas é impossível não amá-lo. Principalmente quando ele desmancha a imagem feliz de sempre. Além disso, é muito inconsequente com as palavras, o que muitas vezes lhe traz problemas sérios. O livro também tem uma estrutura física muito boa. As folhas são amareladas, a diagramação é ótima, assim como a fonte usada. O único problema é que a capa solta uns pedacinhos de plástico (dos detalhes), mas não é nada muito importante. Com tudo isso, eu quero dizer que: “Os Garotos Corvos” é ótimo! Recomendo, com certeza! Li em dois dias, porque fiquei me segurando para o livro durar mais! Hahaha. Mas, falando sério, leiam. Tenho certeza de que irão gostar. Título original: The Raven Boys Autora: Maggie Stiefvater Páginas: 376 Editora (BR): Verus Nota: 5/5

Nenhum comentário:

Postar um comentário